A águia voa reto porque tem alvo definido. Ela sabe de onde veio (do mundo) e para onde vai (vida de qualidade e salvação). Ela não vive sem rumo, sem referencial, sem destino certo. Ela voa para frente. Não esta perdida. Não vive estagnada (acomodada) como a preguiça. Não anda para trás como o caranguejo. Revela no seu vôo progresso, crescimento, avanço.
Há pessoas que, diferente da águia, são como o urubu. O vôo do urubu não é em linha reta, mas em círculos. Ele voa para lugar nenhum. Ele voa sem avançar para frente, sem progredir. Há pessoas que passam a vida inteira voando em círculos, sem nenhum crescimento. Entra ano, sai ano, estão dando volta em torno de si mesmas, ao redor dos mesmos problemas, presas aos mesmos pecados. Não há avanço. Não há evidencia de nenhum amadurecimento. Estas pessoas vivem a triste realidade da estagnação. Vivem o drama de não sair do lugar. São como Sansão que, por zombar do pecado, caiu nas mãos do inimigo. E, cego, começou a dar voltas, em círculos, empurrando um moinho. (Juízes 16.21)
Muitos cristãos, mesmo depois de tantos anos ligados a Igreja, não revelam nenhum crescimento. São bebês espirituais, estão ainda nos rudimentos da fé, dando voltas em círculos, sem nenhum progresso espiritual. Não oram, não estudam a bíblia, não jejuam, não evangelizam, não devolvem o dizimo, não trabalham no Reino de Deus.
O mais grave é que, em um mundo em movimento, quem para retrocede, quem não cresce atrofia, quem não trabalha dá trabalho, quem não evangeliza precisa ser evangelizado, quem não ajuda atrapalha, quem não ajunta espalha, o ramo que não da fruto é cortado e lançado no fogo, quem enterra seus talentos é lançado nas trevas onde há choro e ranger de dentes (Mateus 25.30)
Sempre que o urubu voa em círculos, sobrevoa onde há mau cheiro e em tudo aquilo que provoca náuseas e repugnância.
Assim também é quando o cristão não progride em sua maturidade espiritual. Por não caminhar para frente, sente uma atração maligna por tudo que é mal cheiroso. Apreciam discussões tolas e infrutíferas, amam descobrir podridão alheia. Alegram-se da ruína e a morte dos outros. São como o urubu.
Que Deus nos livre dessa doença, dessa estagnação. Que possamos sacudir o jugo da moleza. É tempo da Igreja acordar, trabalhar, crescer. Para frente é que se anda. Somos como a águia.
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